sexta-feira, 25 de julho de 2008

As Dez Perfeições (Paramis)

Se é difícil vencermos as oito procupações mundanas, bem que poderíamos tentar, ao menos, realçar as nossas perfeições. Treine.

Ouça a palestra do homem mais feliz do mundo: Matthieu Ricard:

sábado, 19 de julho de 2008

O Teste das Cores

Como você opera, age, frente aos seus objetivos e desejos:
Quer causar impressão favorável e ser considerado personalidade importante. Por isso, esta constantemente alerta para ver se esta obtendo êxito nisso, e como os outros estão reagindo a ele; isto o faz sentir que esta na direção. Usa táticas inteligentemente para obter influência e reconhecimento especial. E Suscetível ao que e estético ou original.

Busca seus objetivos com intensidade e tem firmeza em seus propósitos. Quer superar os obstáculos que enfrenta e alcançar reconhecimento e prestígio especiais pelo seu sucesso.

Suas preferências reais:
Está relativamente inativo e em condição estática, ao mesmo tempo que um conflito, de um ou outro tipo, impede a paz de espírito. É incapaz de conseguir relações, do grau desejado, de afeto e compreensão mútuos.

Faça o Teste!
É imaginativo e sensível; procurar expandir essas qualidades - especialmente na companhia de alguém de alguém igualmente sensível. O interesse e o entusiasmo são facilmente despertados pelo incomum e pela aventura.

Sua situação real:
É emocionalmente inibido. Sente-se forçado a transigir, o que lhe dificulta a formação de uma ligação emocional estável.

As circunstâncias são restritivas e obstrutivas, obrigando-o temporariamente a abrir mão de todas as alegrias e prazeres.

O que você quer evitar:
Interpretação fisiológica: Tensão resultante do esforço para ocultar preocupação e ansiedade sob um manto de autoconfiança e despreocupação . Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Sente-se solitário e inseguro, já que tem uma necessidade insatisfeita de se aliar a outros cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus, e quer sobressair acima do comum. Esta sensação de isolamento exagera a necessidade, transformando-a num impulso irresistível, ainda mais perturbador para sua auto-suficiência devido ao controle que normalmente se impõe. Como quer demonstrar a qualidade singular do seu próprio caráter, tenta esconder a falta que sente da presença de outras pessoas e finge uma atitude de despreocupada autoconfiança para ocultar seu medo de desajustes, tratando com desprezo os que criticam seu comportamento. Todavia, debaixo dessa aparência de indiferença, realmente anseia pela aprovação e estima dos outros. Em suma: Desapontamento aparentando indiferença.

Interpretação fisiológica: Tensão resultante da supressão de desejos físicos ou sexuais e de atenção insuficiente às necessidades corporais. Interpretação psicológica: A situação atual é desagradável. Tem uma necessidade insatisfeita de aliar-se a outros cujos padrões sejam tão elevados quanto os seus e de sobressair acima do comum. O controle dos instintos sexuais restringe sua capacidade de se entregar, mas o isolamento resultante torna imperiosa essa entrega e necessário unir-se com outra pessoa. Isto o perturba, já qua tais instintos são considerados fraquezas a ser superadas; acha que somente pelo comedimento continuo é que pode esperar manter sua atitude de superioridade individual. Quer ser amado ou admirado apenas por si mesmo; precisa de atenção , de consideração e da estima dos outros. Em suma: Exige estima como um individuo excepcional.

Seu problema real:
Precisa ser apreciado e respeitado como individuo excepcional para estimular seu amor-próprio e a sensação de valor pessoal. Resiste à mediocridade e impõe elevados padrões a si mesmo.

O medo que o impeçam de alcançar o que deseja leva-o a desempenhar seu papel com intensidade urgente e febril.

Faça o Teste!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Bosque

Busquei para enterrar de novo
uma raiz da árvore defunta:
e me parecia que no ar
aquela cabeleira dura
era a dor do que é passageiro
e quando coloquei na terra
estremeceu como se fosse a mão
e outra vez, talvez, esta vez,
voltou a viver com as raízes.

Eu sou desse povo perdido
embaixo do sino do mundo:
eu não necessito dos olhos
a sede determina a pátria
e a água cega que me nutre.

Então, do bosque já liberto
extraí o bem desenterrado
pela tempestade ou a idade:
olhei para cima e pra dentro
como se tudo me espreitasse:
não podia me sentir só,
o bosque contava comigo
para seus trabalhos profundos.

E quando cavei me miraram
os cotilédones com olhos,
os epitétalos hipóginos,
as drupas de íntimo contato,
as emigrantes avez açores,
os notófagos inclementes.

Examinavam a quietude
das minhas mãos ferruginosas
que cavavam de novo a cova
para raízes ressuscitadas.

O narciso, mais o tremoceiro
empinavam-se sobre o barro
até as folhas e nos olhos
do raulí que me examinava,
do maitén puro e estremecido
com suas grinaldas de água verde:
aquele irresponsável silêncio
como um mordomo que é vazio
sem ferramenta nem linguagem.

Ninguém sabe que profissão
de obstinado nas raízes
entre os elementos que rangem
e os que silvam mais repentinos,
e quando os girassóis, homógamos
constroem seus cubos genésicos
e toda a selva vaginal
é uma adega perfumada,
e vou e venho salpicando
umas constelações de pólen
no silêncio tão poderoso.

Pablo Neruda

domingo, 13 de julho de 2008