Em 2004, eu tinha um grupo de amigos, daqueles de sair, cinema, festas e internet, muito legal.
Só que eles, de uma forma de outra, estavam atrelados ao lugar que frequentávamos quinzenal mente aos Sábados, as festas da Serasgum, no Café com Arte.
A gente cresceu, o povo frequentador começou a mudar, e a gente acabou se afastando. Uns mais outros menos. Mas o carinho permaneceu só que sem o contato físico.
Outro dia, uma amiga que mora em São Paulo reuniu uma parte dessa galera no último domingo, mesmo dia em que o suposto amor-da-minha-vida terminara o namoro comigo, por msn.
Como já tinha prometido levá-las no meu carro, não desmarquei o encontro, contudo não conegui controlar o meu humor sombrio do dia. Só tinha vontade de chorar... (já estou bem, meu luto nunca dura mais que uma semana).
Hoje uma das velhas amigas - das quais eu nunca mais tinha visto pessoalmente - me chamou no msn e disse mais ou menos assim:
"Espero que estejas melhor. Aquela não era você. Estavas irreconhecível."
No dia do encontro ela me abraçou e me falou no ouvido:
"Não fique assim, você continua sendo a nossa amiga maravilhosa. Você não é assim"
E eu renasci. Aliás, redescobri-me. E além de mim, também descobri:
- que a minha imagem para algumas pessoas é de alguém alto-astral, sorridente e animada.
- que algumas pessoas que estão longe, permanecem perto no coração, mesmo que sumam; sempre reaparecem em horários perfeitos.
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