sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Se alguém que você se importa precisar de você, se dedica completamente a essa pessoa ouvindo-a cuidadosamente. Mas nas interações que demandam uma grande carga de energia e afetuosidade, você tende a prestar atenção em si mesmo. Você percebe que carrega uma carga limitada de energia e tempo, portanto não é capaz de cuidar de todas as necessidades e desejos das outras pessoas ao invés dos seus. Se tiver que decidir entre tomar conta dos outros ou de si mesmo, na maioria das vezes, você tomará conta de si mesmo.

Tente fazer esse pequeno experimento consigo mesmo. Repare nas conversas que tem com as pessoas ao longo do dia e veja quem controla o andamento delas, quem começa e termina os tópicos e de quem a conversa é predominantemente sobre. Você perceberá que em muitas conversas é você quem controla as interações. Não é sempre, mas quando está conversando com alguém do seu trabalho ou que você apenas conhece, se essa pessoa fala dois minutos, você fala três. Se alguém menciona uma conquista, como você reage? Você também fala de alguma conquista sua?

As conversas podem parecer como uma gangorra emocional para você quando isso acontece. Você se sente melhor quando está no controle, um pouco pior quando alguém domina a conversa ou se sente péssimo quando alguém te coloca para baixo. A verdade é que se sente muito mais confortável em estar no controle das interações.
A sua habilidade de controlar suas interações com os outros tem um monte de vantagens para você e para outros também. Líderes precisam estar aptos para dar um passo a frente e tomar o controle das coisas. Uma coisa para você considerar é: você utiliza esse traço da sua característica de uma maneira positiva?Principalmente com aqueles que você gosta.
Parece que quando aqueles que são próximos precisam ser ouvidos, vocêos escuta. Quando precisam ser cuidados, você sabe muito bem como cuidar deles. Você consegue envolve-los com seus pensamentos e afeições de uma maneira que eles apreciam muito. Mas, de novo, esse não é o seu dom. Talvez, se você reconhecer esse fato, possa haver vezes em que escolha fazer algo para mudar isso. Você sabe que poderia prestar mais atenção nos outros, ser mais aberto e tentar enxergar o mundo pelos olhos dos outros. Mas antes disso, você precisa parar, olhar para os seus relacionamentos e decidir se realmente quer essa mudança.



Na aritmética da generosidade, você encontrou uma equação que funciona muito bem. Sabe o momento de interferir para ajudar os outros e sabe que, as vezes, deixá-los sozinhos para que tomem conta de si mesmos é a melhor maneira de cuidar deles. Você sabe quando é hora de concentrar a sua gentileza neles e quando você precisa voltar a sua atenção para si mesmo, para que a vida continue saudável e alegre. Você pode ser generoso quando a generosidade é necessária, mas não é indiscriminado com a sua generosidade, desperdiçando-a quando ela não é necessária. Você dá o suficiente de si para ajudar quando a ajuda é necessária, mas tira tempo suficiente e mantém os recursos necessários para garantir que a sua própria vida vá bem. Essa é aritmética da sua generosidade.

Como você sabe ser generoso, é curioso que você não dê tudo de si. Como se tivesse medo de se esgotar, como se não houvesse o suficiente em você, não o suficiente de você para deixar a sua generosidade fluir. Ou talvez, a sua precaução tenha tanto a ver com a sua visão dos outros quanto com o medo de ficar vazio. Talvez você tenha uma preocupação verdadeira que as pessoas se tornem dependentes se você oferecer demais e acha que o que elas devem fazer, na maior parte das vezes, é mergulhar em sua própria arca do tesouro de tempo e energia e recursos interiores para tirar o que precisam para se salvarem. Talvez as duas coisas: você não quer secar e quer que as outras pessoas encontrem a solução em si mesmas, e não em você. Qualquer que seja o caso, é curioso que você tenha mais do que dá.

Os mais íntimos podem alternar entre gratidão verdadeira e confusão. Gratidão porque quando você está lá para eles, está lá de verdade: você aparece, fica, dá o que tem e eles apreciam isso. Confusão porque, às vezes, você não aparece ou aparece rapidamente com pouco nas mãos e sai rapidamente para cuidar de si mesmo enquanto eles tentam sair do buraco em que caíram. Quando você está lá para ajudar, realmente está lá, e eles ficam agradecidos. Mas é difícil entender quando você não aparece; eles se perguntam onde você está e por que não está lá quando eles precisam de você.

Ainda assim, a aritmética funciona para você. Você dá o que pode, mas não mais do que pode. Além disso, você quer que as pessoas tomem conta de si mesmas, usem seus próprios recursos e não apenas os seus. Essa equação o mantém perto o suficiente para saber o que é intimidade, mas saudável e alegre em sua própria vida também.




Às vezes você apenas põe as cartas na mesa, sejam ases e reis, ou até uma rodada perdida "Aqui está o que tenho." E deixa as pessoas jogarem como elas quiserem. Outras vezes, você mantém as cartas bem perto do peito e ninguém sabe se tem na mão um dois ou valete. Você espera que a outra pessoa saia do jogo para que você não tenha de colocar as suas cartas na mesa. Esse fato sobre você é interessante, não é? Aberto sobre algumas coisas sobre si e totalmente fechado sobre outras. Aberto com algumas pessoas e fechado como uma ostra ao se relacionar com outras.

Talvez isso dependa do quanto se sinta confortável em uma determinada situaçãoo. Se a conversa é sobre algo do qual você não se envergonha ou sobre um assunto que você conhece muito, você coloca todas as cartas na mesa. Você pode rir das fraquezas que já aceitou, defender as crenças que sabe que a pessoa diante de você compartilha e até defender alguém de má reputação, se a má reputação dela não tiver uma influência negativa sobre você. Mas se a conversa tomar um rumo desconfortável, algo que você fez mas prefere manter segredo, uma crença sua que ninguém compartilha, , então, você mantém as cartas contra o peito, seguras, e sua reputação fica protegida pelo silêncio.

Ou talvez, a sua abertura dependa do quanto você se sente confortável com a pessoa que está na sua frente. Com o seu parceiro ou um amigo de confiança, você pode até exalar quem realmente é; eles já sabem tudo sobre você e mesmo assim te amam. Então o que quer que seja você mostra para eles, o seu pior, o seu melhor ( o que as vezes é difícil de compartilhar pois tem medo de ser visto como arrogante), seu comportamento mais idiota, mais selvagem ou crença. Confia neles para guardar qualquer verdade que seja sobre você e tratar isso de uma maneira cuidadosa. Mas se a pessoa que está na sua frente é um estranho ou já provou que não é confiável com informações pessoais, ", você apenas sorri como se tudo estivesse muito bem e deixa apenas o mínimo de verdade sair com o intuito de não revelar seu eu verdadeiro. Talvez seja isso, você você oscila entre ser aberto e recatado dependendo de quem está diante de você.
Apenas um conselho. Mesmo que faça sentido ser discreto com o que compartilha, se você é inconsistente na sua abertura você pode ser interpretado como “falso”, honesto quando é conveniente, mas capaz de esconder quando acha que é melhor. Algumas pessoas podem achar difícil confiar em você se te olharem dessa maneira. O que fazer sobre isso? Você precisa ser verdadeiro consigo mesmo, mesmo se isso significa ser inconsistente. A longo prazo, você se sentirá melhor com o seu eu verdadeiro e expandirá o círculo de pessoas com quem compartilha isso. Pelo menos, isso lhe dá uma direção a seguir em vez de ficar alternando entre ser aberto e fechado.


FOCADO E FLEXÍVEL
Casual, Informal, Condescendente, Confiável, Organizado, Sólido, Fidedigno, Descompromissado, Autêntico
Quando você assume uma tarefa no trabalho ou em casa, você é confiável e realiza o que tem de fazer. De uma forma organizada, você define o objetivo, estabelece um plano e decide qual será a duração da tarefa. Você é sólido e confiável. Mas você não é escravo de um plano, é comprometido, todavia não fica acorrentado à ele, a conexão é mais casual e informal. Você sabe que algumas vezes os planos saem do trilho. Quando isso acontece, você arruma o descarrilamento e começa novamente sem impedimentos.
Embora isso não aconteça com frequência, quando os planos mudam, você não tem problemas com isso. Na verdade, algumas vezes você é quem muda os planos.Por exemplo, se está um sábado muito bonito para terminar de organizar a garagem, vai passear de bicicleta, o trabalho pode esperar.
Que combinação interessante de qualidades, organizado mas casual, firme mas condescendente e confiável mas informal. Em casa e no trabalho, as pessoas sabem que podem confiar em você. Fica satisfeito em saber que as pessoas o veem como disciplinado e responsável. Mas quando seu espírito livre o inspira, você segue o impulso do momento. Você tem orgulho de sua ética no trabalho, mas também aproveita sua disposição para deixar de lado as ferramentas, aumentar o som e brincar como criança.
Para àqueles que vivem como fuzileiros navais, esforçados, disciplinados e motivados,você pode parecer descompromissado.Pois enquanto eles nunca deixariam o trabalho para brincar e nem mudariam os planos no meio da marcha forçada de suas vidas, você deixa que as circunstâncias o influenciem e não se importa em seguir um caminho não previsto. Algo que eles não compreendem.
Outros, vivem como pipas em uma linha, presas por um fio ao solo de responsabilidades e são levados por qualquer lufada de impulso ou imaginação. Para essas pessoas, você pode parecer covarde demais, como se flertasse com seus impulsos mas nunca se entregasse totalmente. Você brinca no sábado mas nunca deixaria uma semana inteira de trabalho para buscar diversão.
É provável que esses fuzileiros e empinadores de pipa desprezam a sua concentração e flexibilidade, por terem inveja. Eles não têm a sensação de que não estão fazendo o suficiente ou de que não são livres o bastante. E aqui está você com suas realizações e seus prazeres, fazendo o trabalho mas também deixando que o vento sopre seus cabelos. Para essas pessoas, você tem sorte de ter o melhor dos dois mundos, onde eles sentem que fracassam. Que boa vida você tem e que excelente atitude. Você sabe quando se preparar e se esforçar para terminar o trabalho e faz isso muito bem. Você sabe quando guardar os utensílios, pegar sua pipa e ir para o campo onde possa correr com o vento. Muitas pessoas admirarão em você essa combinação concentração e flexibilidade, para saber quando deixar que seu espírito o leve em alguma direção nova e mais animada.
Essa é uma vida que elas almejam e ficam encantadas em ver como isso funciona bem na sua vida. Elas podem lhe pedir conselhos e vê-lo como mentor dessa experiência completa e equilibrada. Elas vão querer saber como você faz isso, qual é o custo e se você fica apavorado por não estar trabalhando o bastante ou se divertindo com frequência. Elas podem levá-lo a pensar em sua própria vida mais do que o normal, assim você poderá compartilhá-la com aqueles que queiram imitar esse equilíbrio entre flexibilidade e foco. Elas podem estar certas, você tem muita sorte!



É outra manhã de segunda-feira e, como sempre, você acorda às seis e quarenta e cinco, vai para o trabalho às sete e meia e está em sua mesa alguns minutos antes da hora. Já tem um cronograma em sua cabeça e, mesmo que ele esteja sobre a mesa na sua frente, você não precisa olhar para saber como será a terça-feira e a quarta-feira; sabe também que o fim de semana precisa de apenas um ajuste para finalizar seus planos para a semana toda. Para você, deve haver uma série perfeita de dias: uma agenda ordenada com que você pode contar e um plano já definido.
Você não decidiu que isso seria melhor para você quando estava no colégio. Sempre foi melhor ter um plano, programar seu trabalho, saber com antecedência o que vai acontecer e o que você pode e não pode esperar. Sem surpresas: você quer saber o que vai acontecer em seguida. Isso não significa que você tenha vivido sempre assim, você pode ter tido um ou dois períodos em que sua vida pareceu uma cama desarrumada. Você se deixou levar, dia a dia e viveu na desordem. Mas durante esses períodos você provavelmente ficou mais ansioso do que quando tinha um plano, um tanto deprimido e desapontado por não estar fazendo as coisas previstas. Pois você se sente melhor quando tem um plano e vive de acordo com ele.
Você não é um prisioneiro dos seus planos como outras pessoas podem ser. Se seus planos mudarem, você pode se ajustar, se estiver fora do prazo, não vai se sentir mal por isso - pelo menos não na maior parte das vezes - você pega o cronograma, apaga algumas coisas, anota novas datas, horários e volta ao trabalho. Você pode até mesmo tolerar outras pessoas bagunçando sua vida ordenada; não fica empolgado quando fazem isso, mas sabe que o respeito e o afeto são mais importantes do que a pontualidade e os prazos, por isso você faz ajustes.
De vez em quando, você ou as pessoas a sua volta podem ficar desapontados com essa questão do planejamento; apenas uma vez, não seria bom chegar na segunda-feira sem que sua vida e a vida das pessoas à sua volta estivessem todas programadas? Essa é uma ideia interessante, você provavelmente conseguiria resistir até o meio da manhã de segunda-feira, mas depois disso, começaria a apontar seu lápis, abriria secretamente sua agenda e começaria a tomar notas. Você é assim, funciona melhor com um bom plano e com um cronograma previsível, prazos, férias regulares e todas as coisas que mantêm a vida organizada. Desse modo, quando você, seus colegas ou entes queridos tiverem o impulso de evitar seu cronograma, resista, pois você progride quando há ordem e não deveria tentar mudar isso.


ÀS VEZES ESTÁVEL, ÀS VEZES INTENSO
Adaptável, Engajado, Impetuoso, Afetuoso, Perceptivo, Flexível, Receptivo, Consciente, Ávido
De certa forma, você tem o melhor dos mundos emocionais. Quando as emoções crescem dentro de você ou são geradas por uma conversa com um amigo, você sabe como deixar transparecê-las. Você lida com tristeza, medo, alegria e raiva, o que quer que surja, com discernimento e flexibilidade. Você pode se adaptar a qualquer nível de emoção que seja apropriado para o momento. Em outras ocasiões, você é capaz de lidar com suas emoções de uma maneira mais reservada. Como tem consciência do que faz sentido emocional em uma situação específica, você decidirá quando é o momento apropriado para expressar suas emoções e quando é melhor mantê-las consigo.

Tudo isso lhe confere uma rica vida emocional. Você é livre para expressar suas paixões sobre certos assuntos com as pessoas apropriadas. Mas é também emocionalmente adaptável, ou seja, se a conversa precisa ser mais intelectual, você a mantém "em sua cabeça" e conversa calmamente sobre o que quer que esteja sendo discutido. Essa consciência emocional lhe faz muito bem. Você raramente perde a cabeça, seja se abrindo com a pessoa errada, seja disparando em outra pessoa emoções com as quais elas não conseguem lidar.

Quando se trata de lidar com emoções, todos nós encontramos pessoas com quem não combinamos bem. Você traz um enfoque equilibrado para a sua vida emocional. Desse modo, aqueles que estão nos extremos são provavelmente os que terão uma resposta negativa a você. Aqueles que vivem intensamente suas emoções podem achar que você tende a "viver em sua cabeça", enquanto aqueles que passam pela vida sendo uma rocha emocional podem achar que você é um pouco "sensível" demais.

E, claro, é totalmente possível que, como você equilibra sua abordagem emocional da vida você possa interpretar outras pessoas, todos nós o fazemos às vezes. Portanto, sem dúvida já ocorreram aquelas ocasiões em que você não interpretou bem os sinais e se fechou para alguém que esperava uma conversa íntima, ou talvez tenha se aberto emocionalmente com alguém que mantinha suas emoções bem guardadas e não quis compartilhá-las. Mas essas coisas acontecem, e como você tem um bom equilíbrio ao estar em contato com suas emoções e não é excessivamente impactado pelas mudanças emocionais, você é perfeitamente capaz de se adaptar.

Outro problema em potencial é que à medida que as pessoas o conhecem, descobrem que você possui um grande equilíbrio entre a expressão e o controle emocional. Se elas não tiverem esse equilíbrio, acabarão invejando você. Essas pessoas não conseguem expressar os sentimentos como você, ou frequentemente perdem o controle emocional e se tornam ressentidas pela capacidade que você tem de lidar tão bem com as emoções fortes.

Muitas pessoas ficarão gratas em encontrar um amigo como você, que pode permanecer no controle quando as emoções beiram o caos, mas que consegue também mergulhar nas emoções quando é seguro e apropriado fazê-lo. Devido à sua habilidade de se envolver com qualquer nível em que essas pessoas se sintam confortáveis, de se adaptar às mudanças nas emoções que surgem na conversa e de lidar tão bem com tudo isso, elas ficam felizes por encontrar alguém como você. Na verdade, você pode se tornar uma espécie de mentor emocional. Sua consciência da temperatura emocional de uma situação,sua capacidade de se adaptar ao quente e ao frio e de lidar com o que quer que aconteça na conversa podem ser modelos a ser seguidos quando elas enfrentarem seus próprios mundos emocionais.


É difícil dizer algo a seu respeito: às vezes a raiva toma conta de você ao ponto de explodir? Ou você escolhe quando e onde não entrar em erupção? Isso por que algumas vezes você parece estar totalmente no controle, mesmo em circunstâncias em que outras pessoas poderiam explodir. Outras vezes, uma leve provocação faz você sair totalmente do controle. Por isso é difícil dizer se você escolhe os momentos para explodir ou se nesses momentos você não consegue controlar e a raiva e ela toma conta de você.

Você consegue perceber qual dessas duas opções é verdadeira, ou pelo menos é a mais frequente? Seria bom saber isso. É óbvio que a raiva reside em você e se manifesta de formas que você pode sentir e você provavelmente a sente subindo quando uma discussão acontece. A raiva é tão natural quanto respirar para todos nós, é algo que nasce em nós para nos proteger contra inimigos reais ou imaginários. Mais do que outras pessoas, você tem consciência da sua raiva. A questão é, você a controla ou é o contrário? Um palpite: você controla mais a sua raiva do que imagina. Você provavelmente não explode em situações em que isso custaria muito a você, como com seu chefe ou com alguém displicente no trânsito. É mais provável que você exploda quando sabe que pode sair da situação sem muitos danos colaterais: com o amigo de quem você sempre discorda ou com o companheiro com quem se comunica por meio de discussões.

Se essa for sua opção, você deve pensar em administrar melhor a sua raiva. Eis o que sabemos: o resultado mais previsível da expressão de hostilidade em qualquer relacionamento é a expressão de mais hostilidade. A raiva se autoperpetua. Quando puder, é sempre, sim, SEMPRE, melhor evitar a explosão de raiva. Se não for uma escolha sua, se a raiva vier como um monstro subterrâneo que vai subindo as escadas em sua direção, você deve procurar ajuda para compreender de onde ela vem e por que ela tem tanto poder que pode tomar conta de você, contra própria sua vontade.

A raiva é uma emoção complicada para a maioria das pessoas. Para você é mais, porque algumas vezes parece que você a controla e outras vezes ela assume o controle. Quanto mais você compreender sua raiva e quanto mais você assumir o controle dela, mais sucesso você terá na administração dessa emoção e mais sucesso você terá em todos os seus relacionamentos.



É difícil dizer algo a seu respeito: às vezes a raiva toma conta de você ao ponto de explodir? Ou você escolhe quando e onde não entrar em erupção? Isso por que algumas vezes você parece estar totalmente no controle, mesmo em circunstâncias em que outras pessoas poderiam explodir. Outras vezes, uma leve provocação faz você sair totalmente do controle. Por isso é difícil dizer se você escolhe os momentos para explodir ou se nesses momentos você não consegue controlar e a raiva e ela toma conta de você.

Você consegue perceber qual dessas duas opções é verdadeira, ou pelo menos é a mais frequente? Seria bom saber isso. É óbvio que a raiva reside em você e se manifesta de formas que você pode sentir e você provavelmente a sente subindo quando uma discussão acontece. A raiva é tão natural quanto respirar para todos nós, é algo que nasce em nós para nos proteger contra inimigos reais ou imaginários. Mais do que outras pessoas, você tem consciência da sua raiva. A questão é, você a controla ou é o contrário? Um palpite: você controla mais a sua raiva do que imagina. Você provavelmente não explode em situações em que isso custaria muito a você, como com seu chefe ou com alguém displicente no trânsito. É mais provável que você exploda quando sabe que pode sair da situação sem muitos danos colaterais: com o amigo de quem você sempre discorda ou com o companheiro com quem se comunica por meio de discussões.

Se essa for sua opção, você deve pensar em administrar melhor a sua raiva. Eis o que sabemos: o resultado mais previsível da expressão de hostilidade em qualquer relacionamento é a expressão de mais hostilidade. A raiva se autoperpetua. Quando puder, é sempre, sim, SEMPRE, melhor evitar a explosão de raiva. Se não for uma escolha sua, se a raiva vier como um monstro subterrâneo que vai subindo as escadas em sua direção, você deve procurar ajuda para compreender de onde ela vem e por que ela tem tanto poder que pode tomar conta de você, contra própria sua vontade.

A raiva é uma emoção complicada para a maioria das pessoas. Para você é mais, porque algumas vezes parece que você a controla e outras vezes ela assume o controle. Quanto mais você compreender sua raiva e quanto mais você assumir o controle dela, mais sucesso você terá na administração dessa emoção e mais sucesso você terá em todos os seus relacionamentos.



É difícil dizer algo a seu respeito: às vezes a raiva toma conta de você ao ponto de explodir? Ou você escolhe quando e onde não entrar em erupção? Isso por que algumas vezes você parece estar totalmente no controle, mesmo em circunstâncias em que outras pessoas poderiam explodir. Outras vezes, uma leve provocação faz você sair totalmente do controle. Por isso é difícil dizer se você escolhe os momentos para explodir ou se nesses momentos você não consegue controlar e a raiva e ela toma conta de você.

Você consegue perceber qual dessas duas opções é verdadeira, ou pelo menos é a mais frequente? Seria bom saber isso. É óbvio que a raiva reside em você e se manifesta de formas que você pode sentir e você provavelmente a sente subindo quando uma discussão acontece. A raiva é tão natural quanto respirar para todos nós, é algo que nasce em nós para nos proteger contra inimigos reais ou imaginários. Mais do que outras pessoas, você tem consciência da sua raiva. A questão é, você a controla ou é o contrário? Um palpite: você controla mais a sua raiva do que imagina. Você provavelmente não explode em situações em que isso custaria muito a você, como com seu chefe ou com alguém displicente no trânsito. É mais provável que você exploda quando sabe que pode sair da situação sem muitos danos colaterais: com o amigo de quem você sempre discorda ou com o companheiro com quem se comunica por meio de discussões.

Se essa for sua opção, você deve pensar em administrar melhor a sua raiva. Eis o que sabemos: o resultado mais previsível da expressão de hostilidade em qualquer relacionamento é a expressão de mais hostilidade. A raiva se autoperpetua. Quando puder, é sempre, sim, SEMPRE, melhor evitar a explosão de raiva. Se não for uma escolha sua, se a raiva vier como um monstro subterrâneo que vai subindo as escadas em sua direção, você deve procurar ajuda para compreender de onde ela vem e por que ela tem tanto poder que pode tomar conta de você, contra própria sua vontade.

A raiva é uma emoção complicada para a maioria das pessoas. Para você é mais, porque algumas vezes parece que você a controla e outras vezes ela assume o controle. Quanto mais você compreender sua raiva e quanto mais você assumir o controle dela, mais sucesso você terá na administração dessa emoção e mais sucesso você terá em todos os seus relacionamentos.



A situação é a seguinte: durante meses você vem fazendo parte de um pequeno grupo de amigos que se encontra nos fins de semana, toma um café ou um chopinho depois do trabalho e, nos últimos seis meses, passaram dois finais de semana viajando juntos. Então, você descobre que eles estão planejando uma viagem que não inclui você. Quando voltam e você os questiona, eles são evasivos, e fica claro que você perdeu seu lugar com eles. Você não tem certeza do que aconteceu. Tudo o que você sabe é que não está mais incluído.

Entrar em pânico ou enfrentar? Qual é sua resposta? Esse stress o deixa tão furioso que você falta no trabalho por alguns dias, ou, diferente disso, você está lá na segunda de manhã, transtornado, confuso e improdutivo. Eis a parte complicada: algumas vezes você responde a situações como essa como se fosse forte como uma rocha, "que se danem" você diz, e, nas semanas seguintes, parte em busca de novas situações sociais. Mas, outras vezes, você se sente péssimo quando as pessoas o desapontam, você se sente como se estivesse estendido no chão, como se não conseguisse respirar e fica se sentindo péssimo por mais tempo do que seria saudável.

Sua força interna oscila muito, as vezes fica tão confiante que acredita que nada vai te abalar e outras vezes, se sente tão inseguro, que não sabe nem para onde está indo. Sempre foi assim? Talvez você tenha crescido com essa dinâmica, se sentindo poderoso e capaz em algumas situações estressantes mas fraco e inútil em outras. Ou você nunca mais foi o mesmo depois de ter sofrido algum trauma, perdido uma pessoa importante ou enfrentado um problema sério de saúde. Provavelmente vale a pena explorar o histórico dessa oscilação para que você saiba o que esperar da próxima vez que perder o chão. Uma estratégia inteligente talvez seja você ter vários grupos de amigos para que, se uma situação entrar em colapso, você não fique completamente só.

Mais um coisa. Se puder, dedique tempo e esforço a uma amizade em particular, uma em quem você tenha certeza de que pode confiar. Provavelmente será com alguém pelo menos tão forte quanto você, alguém com quem você possa compartilhar até mesmo a verdade sobre como a sua força vai e vem. Se puder recorrer a essa pessoa, não importa o que esteja passando, você terá um porto-seguro: uma pessoa que o conhece profundamente e mesmo assim ainda o ama muito.


ÀS VEZES EXPANSIVO, ÀS VEZES RESERVADO
Moderado, Amigável, Descontraído, Equilibrado, Calmo, Constante, Cordial, Descompromissado, Agradável
Que sorte! Você gosta da sua própria companhia tanto quanto da companhia dos outros. Adora conversar e se entusiasma com todos os fantásticos tipos de conexões que mantêm com parentes e amigos. Mas, por outro lado, também aprecia sua própria companhia, quer esteja sentado em sua poltrona favorita com um livro e música suave ou passeando na floresta sozinho. Você gosta de ir pra casa encontrar a família ou a pessoa com quem vive; mas se não houver ninguém em casa, acha o tempo que passa sozinho igualmente agradável. Que ótima combinação, gostar de ser expansivo e sentir-se igualmente bem sendo reservado. Isso é muito bom!

Como você é muito amigável e descontraído, se sente bem com quase todos os grupos de parentes e amigos. Quer eles sejam animados e intensos ou calmos e quietos, você fica à vontade com todos. Se alguém precisa dirigir a conversa, você se sente bem em assumir a liderança; também pode ficar em segundo plano e deixar outra pessoa assumir o controle. Se a conversa fica agitada, sua maneira comedida de ser, a traz de volta para um nível mais moderado. Se alguém do grupo perde a calma, você provavelmente manterá a compostura e, se a situação se torna desagradável, você sabe como manter o tom cordial.

Você pode perder o equilíbrio uma vez ou outra. Se ficar muito sozinho, pode precisar entrar em contato com alguém. Se passar tempo demais com parentes e amigos, pode precisar escapar para ter um dia para si mesmo, para divagar, ler e esvaziar a mente do barulho de tanta conversa. Quando está em sua melhor forma, você vive num ritmo que envolve passar um tempo com os outros, um tempo sozinho, um tempo com os outros e um tempo sozinho. Um equilíbrio recompensador e confortável.

Às vezes, você tem problemas com outras pessoas. Como nem todo mundo é tão equilibrado quanto você, os amigos íntimos e parentes podem ficar frustrados com você ou você com eles. Eles podem ser mais sociáveis e expansivos do que você, e achá-lo muito descontraído e relaxado. Eles querem que as conversas sejam entusiasmantes, enquanto você as mantém amigáveis e cordiais. Outros podem ser mais quietos e reservados do que você, e quando está em seus momentos mais animados, eles gostariam que você parasse. Eles podem não se sentir à vontade com a quantidade de energia que você está disposto a depositar numa conversa.

Seu equilíbrio pode ser um problema. Pois as outras pessoas podem ser consistentemente mais sociáveis ou mais reservadas do que você e, por isso, acham difícil compreendê-lo, algumas podem até dizer que você fica em cima do muro. Outras podem sentir inveja da sua capacidade de ser igualmente expansivo e reservado. Se você prestar atenção para perceber esses sinais, ficará mais preparado para saber como deseja interagir com essas pessoas.
A maioria das pessoas realmente aprecia sua flexibilidade em situações sociais. Elas gostam da sua maneira calorosa e amigável, da sua disposição para interagir e da sua habilidade para relaxar e deixar que os outros ocupem a frente do palco. Elas apreciam o modo como você administra os momentos descontrolados permanecendo equilibrado e calmo com os outros. Quando a temperatura sobe, você mantém as coisas cordiais e racionais.

Você é tão bom ouvindo e acompanhando, quanto é falando e liderando. As pessoas frequentemente apreciam sua capacidade de se adaptar às situações. Como você as vezes é expansivo e, outras vezes, reservado, a maioria das pessoas se sente à vontade na sua presença e verdadeiramente aprecia sua companhia.



Você não experimenta tudo. Saltar de paraquedas ou fazer rafting, pode ser. Fora o que é totalmente insano, em geral, você topa. Há um novo aparelho na academia que promete alongar músculos que você nem sabia que tinha, ou uma estrangeira vindo da África Central que aparece nas festas e que não sabe como conversar com ninguém; você vai fundo, fica dolorido por uma semana depois do alongamento e ainda não sabe bem por que a estrangeira está aqui ou de onde ela vem, mas pelo menos disse a ela para ligar se precisasse de ajuda para andar pela cidade.

O que você descobriu é que esse tipo de iniciativa é divertido. Você descobre coisas sobre você e o mundo que não saberia se fosse apenas mais um na multidão e esperasse outra pessoa correr os riscos. Por que não ser o primeiro a agir? Você age e, na maioria das vezes, o resultado é divertido. Às vezes, é mais do que divertido. Você encontra alguém que lhe abre um mundo novo ou enfrenta um desafio que o convence de que é mais corajoso do que pensava. Nas ocasiões em que consegue convencer alguns amigos a se juntarem a você na aventura de se arriscar e viver novas experiências juntos, vocês se tornam mais unidos. Na verdade, de vez em quando, você se atira em uma nova aventura e se dá mal. Se ninguém se machucou, tudo bem. Aprenda uma lição para a vida: nem toda aventura acaba sendo boa. Às vezes, a viagem para o coração da floresta leva você ao "coração das trevas". Mas só de vez em quando. A maioria das vezes, você e quem o acompanha encontram algo não tão mágico como você esperava, mas melhor do qualquer coisa que aconteceria se você ficasse em casa sentado na poltrona assistindo reprise de novelas.

O único problema pode ser seu companheiro. Se vocês dois combinarem no quesito aventura, a viagem será fantástica! Lá estariam vocês dois na floresta, perguntando-se o que seria aquele som diferente de tudo o que já escutaram. Mas se não combinarem, enquanto você estiver na floresta, o seu companheiro estará em casa no sofá, isso pode ser um problema. Se você se depara com esse problema quando parte para suas aventuras, pare, sentem e conversem. Falem do que dá ou não dá certo no relacionamento, quando um de vocês, viaja sozinho. Honrem seu compromisso de ouvir com atenção, falar abertamente e encontrar um meio termo. E quando chegarem a um acordo, realizem aventuras que possam ser apreciadas pelos dois, mesmo se não forem juntos a uma floresta.


Você pode ser uma pessoa generosa e pode se importar imensamente com as pessoas próximas. Você pode até saber como fazer elogios, parabenizar realizações e expressar admiração pelo que os outros acreditam. E tudo isso pode ser verdadeiro. Mas você é muito mais crítico do que a maioria das pessoas. Muitas vezes, você se pega contestando o que os outros dizem em vez de buscar formas para chegar a um acordo. Em algum lugar dentro de você há um vocabulário de palavras gentis, mas para chegar lá, você precisa passar uma página ou duas de contestações, de "é, mas..." e de "por outro lado...".

Pode ser interessante pensar por que às vezes você fala de modo tão ríspido. Talvez você tenha crescido em meio a uma guerra verbal: seus pais, irmãos ou grupo com que cresceu provocavam, insultavam e acabavam com a autoestima de qualquer um. Talvez você adore a arte do debate e sinta prazer em ter certeza de que todos os pontos de um argumento foram discutidos. Ou talvez você não goste de algumas pessoas e use as palavras, como outras pessoas usam tijolos, para erguer paredes entre você e seus vizinhos. Vale a pena descobrir de onde vem essa sua tendência de preferir usar palavras de confronto.

Veja bem, isso não quer dizer que você seja uma pessoa má. A principal questão, provavelmente, seria que tipos de impactos essa tendência causa em seus relacionamentos. Se você estiver cercado de pessoas como você, que adoram um bom confronto verbal, tudo bem. Mas se perceber que muitos relacionamentos, que você estimava, se perderam por causa da sua língua afiada, pergunte-se se há algo que poderia mudar. É claro que existe uma pessoa gentil dentro de você e que sabe como expressar afeição, encorajar e oferecer a palavra certa mesmo em momentos desagradáveis. Quanto mais você atiçar esse lado, é mais provável que mantenha os amigos, um companheiro que confie em você e o respeito mútuo que é gerado quando falamos com gentileza e cordialidade com as pessoas de quem gostamos.

Como líder, você é um enigma. Em algumas situações, você expõe seu caso, apresenta seu plano e lidera o caminho. Já em outras circunstâncias, você coloca as mãos nos bolsos, morde os lábios e espera que alguém diga: "Vamos por aqui". Em algumas situações, você se defende até mesmo contra as vozes intensas e manipuladoras das pessoas no comando. Em outras circunstâncias, parece que você deixa que as pessoas o atropelem, como se tivesse pouca autoestima ou não se importasse o bastante em lutar pelo que é e por aquilo em que acredita. Às vezes, um líder forte, outras vezes, um seguidor passivo. Você é um enigma como líder.

Por que essa inconsistência? Talvez seja devido às pessoas que estejam com você. Se houver um forte líder no grupo, você se recolherá e deixará que ele assuma o comando. Você não é o tipo de pessoa que desafia a tendência de liderança de alguém. Mas se a pessoa ou o grupo com o qual você está não tiver claramente um líder, você se apresenta, impõe-se como tal e assume o comando. Ou, talvez, dependa da circunstância. Se a decisão de assumir o controle tem a ver com algo que você domina, tudo bem: você verbaliza sua opinião com confiança, ganha o debate dos que têm pontos de vista menos convincentes e assume o comando.

Talvez os estilos surjam não por causa das pessoas que estão com você e nem do problema com o qual tem que lidar, mas por causa de uma incerteza que carrega dentro de si. Nos seus melhores dias, sua ansiedade está baixa e você consegue se posicionar com confiança e acreditar nas suas opiniões e decisões. Nos outros dias, quando o monstro da preocupação te domina, você reluta em assumir o comando por medo de ir na direção errada ou de conduzir o grupo para o fundo do poço.

Essa incongruência pode ser confusa para seus amigos e companheiro. Como você assume o comando ocasionalmente, eles podem identificar você como alguém em quem podem confiar e que assumirá a liderança. Nos dias bons, você corresponde a essas expectativas. Mas, nos dias ruins, quando você está passivo e espera que outra pessoa assuma o comando, eles se perguntam onde você está. Será importante conversar com seus amigos mais íntimos e, especialmente, com seu companheiro, sobre aquilo que sabe a seu respeito como líder. Se conseguir descobrir a causa da sua inconsistência e compartilhar com eles, todos vocês serão poupados das piores frustrações que surgem com o fato de você alternar entre ser líder e esperar que outro assuma o comando.


ÀS VEZES CURIOSO, ÀS VEZES SATISFEITO
Aberto, Flexível, Educado, Consciente de si mesmo, Ponderado, Adequado, Distinto, Indeciso, Adaptável

Como alguém que consegue dormir confortavelmente em qualquer lado da cama, você se sente igualmente à vontade com ideias e crenças que têm há muito tempo e com novas maneiras de pensar e acreditar resultantes de sua curiosidade intelectual.

Seus sensos de si mesmo e de seu papel no mundo se baseiam em princípios que são o solo firme em que você caminha. Você os testou, eles funcionam e, na maior parte do tempo, você está satisfeito em confiar neles, isso é, até que alguma nova ideia provocativa entre na conversa, no livro ou em algum voo da sua ativa imaginação. "Hum. O que é isso? Nunca pensei nisso antes." E lá vai você explorar.

Como você adora aprender, sempre foi fácil ensinar-lhe, absorve novas informações facilmente, isso significa que você é versado sobre os assuntos que lhe interessam. Às vezes, sua exploração intelectual o leva de volta para onde começou e a "coisa nova" se mostra muito vazia ou pouco prática para você. Mas, de vez em quando, uma nova ideia ou crença o tira do solo em que sempre pisou, ela é tão atraente e persuasiva que você deixa o conhecido e comprovado para abraçar essa noção que é totalmente nova para você.

Você é flexível, ao mesmo tempo que tem tantas crenças sólidas, é aberto a novas ideias, aceita outras pessoas e outras maneiras de pensar e acreditar. Você é aberto o suficiente para ouvir algo novo, diferente, ou algo fora da sua zona de conforto; se funcionar para você, você absorve, se não, deixa de lado. Nesse sentido, você sabe quem é: nem tem a mente fechada nem totalmente aberta, mas tende a trilhar a via do meio no caminho mental.
Nem todas as pessoas gostam de seu modo "caminho-do-meio" e flexível de pensar e acreditar. Algumas pessoas são tão fascinadas pelos voos da imaginação para o que quer que seja novo que podem achar seu compromisso com valores e crenças duradouras aprisionador e entediante. Muito bem, que seja. Elas simplesmente terão de realizar o voo livre sem você.

Outras pessoas estão satisfeitas com as ideias que servem a elas e à sua cultura e elas não ficam animadas com a perspectiva de encararem coisas novas. Algumas têm medo de novas maneiras de pensar porque são um pouco frágeis, têm problemas em manter a serenidade em seu mundo atual e não querem que alguém, como você, por exemplo, expanda as fronteiras de seu cosmo intelectual.
Assim, não se surpreenda se seus sólidos valores, algumas vezes, fizerem com que as pessoas não confiem em você como explorador, ou se sua mente flexível e aberta atrair críticas das pessoas que fogem das explorações que você acha revigorantes.

Muitas outras o consideram confiável e uma companhia atraente nas jornadas intelectuais. Elas apreciam em você a combinação de uma mente aberta e um compromisso com o verdadeiro e comprovado. Em um clima intelectual, às vezes dominado por extremos de inovação ou por um tradicionalismo arraigado, suas visões moderadas e sua aceitação apropriada de uma vasta gama de possibilidades, são excelentes qualidades. Como você alia curiosidade, ideias, crenças fundamentais fortes e soluções práticas para problemas, as pessoas creem que suas ocasionais explorações por novos territórios são confiáveis e não são, simplesmente, "o novo pelo novo".
Você aceita os outros, é flexível em seus compromissos intelectuais, bem-informado nas áreas que lhe importam e é confortavelmente consciente de quem você é e de onde se coloca. Essa combinação faz de você uma companhia extremamente agradável nas jornadas intelectuais de muitas pessoas.



Quando fatos e números percorrem diversas rotas na rodovia das informações e, finalmente, o alcançam, CRASH!!! As coisas simplesmente não fluem tranquilamente quando você tenta organizar uma quantidade grande de informações. O que eram planos de trabalho e um cronograma de conclusão, se tornaram datas e detalhes que parecem uma bagunça. O que eram simples informações sobre a viagem com os amigos no final de semana, agora são mapas indo para a direção errada, para o destino errado, com chegada na hora errada. Às vezes, você parece ter essa habilidade, se é que habilidade é a palavra mais apropriada aqui, de não se beneficiar em nada das informações obtidas, em vez disso, elas causam um senso de confusão que deixa você, seus colegas e amigos se perguntando o que deu errado.

A explicação mais provocadora é que você faz isso de propósito. Você não gosta do seu trabalho, do seu chefe, dos seus colegas e essa é uma forma de prejudicá-los. Ou você está chateado com seus amigos, com raiva pelo modo como trataram você da última vez que saíram juntos, então, bagunçar as coisas, o suficiente para criar uma confusão nos planos futuros, é uma forma de retomar o controle. Se houver o mínimo de verdade nessa explicação, você precisa se perguntar se não poderia fazer isso de um jeito melhor. Parece improvável que essa seja uma forma satisfatória de lidar com as coisas, para você ou seus amigos. Ou você precisa reparar os danos entre você e seus colegas, ou precisa achar outro trabalho e outro grupo de amigos. Esses episódios de falta de comunicação podem causar uma situação mais séria do que uma simples colisão na rodovia das informações.

Uma explicação mais positiva, por outro lado, é que você não é bom em processar enormes quantidades de informações. Você se sente pressionado quando informações jorram por todos os lados. Para você, receber informações demais é como beber água de um hidrante: você não consegue absorver rapidamente o suficiente e acaba se afogando. Algumas pessoas são simplesmente assim: seus cérebros não funcionam bem com muitos canais de informações chegando até elas simultaneamente. Elas têm um milhão de pontos fortes, talvez uma inclinação artística ou a habilidade de se relacionar bem com as pessoas, mas não com muitos fatos. E, sinceramente, todos com mais de 40 anos percebem que o cérebro está um pouco mais devagar. Havia um tempo em que nossa memória guardava, por exemplo, uma enorme quantidade de números de telefone, agora, é necessário anotar qualquer número que precise ser lembrado. Se seu problema parece ser o descrito aqui, sugerimos que busque um trabalho ou relacionamentos pessoais que possam desfrutar daquilo que você faz bem feito. É impressionante como aproveitar seus pontos fortes e compensar suas fraquezas pode ajudá-lo a evitar essas situações que exigem alto processamento de informações, pois elas podem prejudicar você e seus relacionamentos. Descubra a velocidade do fluxo de informações que funciona melhor para você.


Às vezes, é você quem faz as perguntas. "Por que não colocamos o parágrafo C antes do B na proposta de trabalho; acho que ficaria melhor e não tão repetitivo." "Esta é a terceira que vez que discutimos a mesma questão sem descobrirmos o por que. Acho que devemos dar um tempo, voltar e nos perguntar porque continuamos a fazer essa mesma escolha inadequada."

Outras vezes, você prefere não interferir em nada. A rotina no trabalho faz com que ele seja realizado mesmo que tenha se tornado maçante, por isso, não queira mudar nada, simplesmente faça do mesmo jeito de sempre. Você já sabe que a conversa com seu companheiro vai ser como sempre. Você diz A, seu companheiro diz B, você diz C, e os dois já sabem X, Y e Z porque é o destino inevitável quando entram nesse assunto. Bom, lá vamos nós passar por tudo de novo e se ninguém se machucar, tudo bem.

É como se sua curiosidade tivesse um botão de “liga” e “desliga”. Quando está ligado, você é cheio de perguntas, insatisfeito com rotinas familiares e age como um explorador que quer encontrar um novo caminho em montanhas conhecidas. Quando está desligado, você não está nem aí. Nada de perguntas, só um curto "hum-hum" ou um enfadonho "Por mim, tudo bem."

Sabe o que aciona esse botão? Pode ser o assunto. Há poucas coisas no trabalho que lhe interessam, de resto, você faz apenas o necessário para alcançar o objetivo desejado, nada mais. Ligado para poucas coisas interessantes, desligado para o resto.

Ou pode ser a pessoa na sua frente. Burro como uma porta? Por que se importar em ir além dos limites com ele? Mas se a pessoa sempre tem uma resposta engenhosa, você liga o botão da curiosidade, pergunta "por que" ou "por que não" e inicia uma daquelas conversas que estimulam os dois.

Uma observação. Se perceber que o botão está na posição de DESLIGADO por um longo período, pode ser conveniente examinar as circunstâncias. Pode ser sinal de depressão, algo que não tem nada a ver com o trabalho ou com seu relacionamento que está perturbando sua mente. Ou pode ser que a situação de trabalho ou desse relacionamento em particular seguiu seu próprio rumo, pelo menos atualmente, e você precisa recuar, fazer uma avaliação cuidadosa e decidir se vai mais fundo ou se apenas prossegue. A questão é que a presença ou ausência da sua curiosidade pode simplesmente estar relacionada às pessoas ou às coisas com as quais você tem contato ou pode haver algo mais significativo acontecendo no seu âmago. Sugerimos que observe essas questões mais atentamente com o intuito de se conhecer e se entender mais profundamente.


Quando você está com os olhos da mente abertos e os ouvidos antenados, não deixa passar muita coisa. Você percebe o que está acontecendo ao seu redor, não só o óbvio, mas também as sutilezas dos comportamentos e intenções das pessoas. Você ouve o que é dito por seus amigos e colegas de trabalho e, até mesmo, capta as nuances que muitas outras pessoas deixariam passar. Quando você vê e ouve com atenção, conhece bem as reações e razões das pessoas e você as lê como páginas de um livro aberto.

Mas, por alguma razão, há alguns momentos ou circunstâncias em que você simplesmente não entende. Existem ocasiões em que você não vê nem ouve problema algum, nem muito daquilo que está acontecendo ao seu redor. É como se momentaneamente você ficasse cego e surdo para poder perceber o óbvio e as nuances da situação e acabasse se tornando o bobo que nunca quis ser.

O que acontece nesses momentos? Talvez apenas tenha parado de prestar atenção. Você se distrai com alguma coisa que parece mais importante, uma preocupação em que você se concentra, uma fantasia que você aprecia, uma situação no trabalho ou em casa da qual não consegue desviar o pensamento. Talvez você ache que a situação ou a pessoa à sua frente não seja assim tão importante, eles não importam tanto e não podem magoá-lo de jeito nenhum. Então, de repente, você escorrega e nem sabe o por quê.

Pense no seguinte: você é esperto o bastante para não ser pego desarmado assim. Há grande evidência de todas as ocasiões em que você vê e ouve tão bem que não precisa cair nesses momentos de ingenuidade ou estagnação que acabam por confundi-lo. Talvez você possa pedir a seus amigos ou companheiro para lhe darem uma cutucada quando sua mente divagar. Talvez você possa aprender alguns exercícios de disciplina mental que o ajudarão a manter sua mente concentrada naquilo que está bem à sua frente. Na maioria das vezes, ninguém faz você de bobo. Você seria ainda mais esperto se aumentasse o número de vezes que isso ocorre e minimizasse os momentos desconfortáveis em que comete deslizes mentais ou emocionais.

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